Para Luísa.


Ouvia-se o canto deles do meu quarto.

Utilizei a técnica da colagem em sua confecção.
Pousou no canto da estante, mas tão suave que mal parecia tocá-la.

Instantes depois, ele voou do parapeito da minha janela.

Utilizei a técnica da colagem em sua confecção.

Apaixonado, nunca conseguia declarar-se. Praticava todos os dias escrevendo belíssimas cartas de amor, sem enviá-las. Um dia, determinado, marcou um encontro. No caminho, treinando o discurso, disse as coisas mais lindas jamais ouvidas. Nunca chegou ao destino. Nos jornais, a notícia: "Homem morre soterrado por palavras de amor".
Texto de Mônica Marinho retirado do blog FATOS, DEVANEIOS E UM POUCO DE LOUCURA

Oi! Tudo bem? Quanto tempo, hein? Eu sei. Escrevo pouco. Quase não dou notícias. O porquê de escrever agora? Não sei direito. Uma possível mudança. Definitiva? Apenas neste momento. Agora uma certeza: foi feita para você. Espero que goste.

Das coisas que eu não posso esquecer.

"É tão difícil guardar um rio quando ele corre dentro de nós"
Jorge Sousa Braga

"Aprendemos a amar não quando encontramos a pessoa perfeita, mas quando conseguimos ver de maneira perfeita uma pessoa imperfeita"
Sam Keen


TICO, obrigado pela sugestão. A mandala ficou muito bonita em preto e branco.

O vento nas palavras dos outros.

A sombra do vento.

"A maior dor do vento é não ser colorido"
Mário Quintana

"Posso ser leve como uma brisa, ou forte como uma ventania, depende de quando, e como você me vê passar"
Clarice Lispector

Há dois anos, eu os convidei para entrar.
Hoje, eu os convido para comemorar.
Falk Brito

CÉSAR, obrigado pelo diagrama da lua.

"O amor que acende a lua"
Rubem Alves

"Cuida de mim"
Roberto Carlos e Erasmo Carlos

Hoje não haveria citação melhor.

"Que pode uma boca esperar se não outra boca?"
Eugénio Andrade

CÉSAR, obrigado pelo diagrama da cegonha.

"A eternidade é o estado das coisas neste momento"
Clarice Lispector
ÀS ESCONDIDAS

Na escada
À meia-luz
Em frente a porta
Entreaberta
Às escondidas
Você me beija
E “eu perco o chão”
Eu então a abraço
E em meus braços
Você perde a razão

Falk Brito

Desenhos e colagens de Menino Falk

"Meu coração é uma planta carnívora morta de fome"
Caio Fernando Abreu
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”
Fernando Pessoa

Imagem retirada do blog BIENTÔT DEMAIN

"Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra"
António Ramos Rosa
Penso cada vez mais nisto: não sou nada diante deste amor. Nunca fui senão um nada. “Sinto que sou ninguém salvo uma sombra” (Fernando Pessoa). Nenhuma coisa explica nem consola a dor de um não ser dois, de não ser nada. Convalesço de amor e o mais é nada. “Mas nada, disso tudo, diz: ‘existo’” (Mário Quintana). E se algo restar, eu lhe entrego. Talvez seja melhor.
Menino Falk

Desenho de Menino Falk

"Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples"
Manuel Bandeira
"Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre."
Clarice Lispector

Pensamento retirado do blog SOU O QUE SINTO
MEU PAPEL É SER SUA COMPANHIA.
falkbrito@gmail.com