"Mandala é uma palavra sânscrita que significa círculo mágico, é uma representação geométrica da dinâmica das relações entre o homem e o cosmos. Sua estrutura - de combinações variadas de círculos, quadrados, triângulos, em torno de um centro, assim como cores , bases numérica - serve para organizar visões religiosas do mundo, sistemas cósmicos e simbólicos, assim como fatores de nossa psique.
Muito alem da decoração, a Mandala esta presente na natureza do inconsciente do ser humano desde os primórdios da civilização. Representa um processo de reorganização do caos, revelando seu poder integrador independente da atuação consciente do individuo que a utiliza.
A relação homem / cosmos, sofreu, através dos tempos, uma transformação que deixa claro o estagio que ele atualmente atravessa. Para o homem moderno, tão perdido numa profusão de condicionamentos e pressões, a Mandala serviria como um instrumento na busca do reencontro consigo mesmo e na sua harmonização com o Eu Superior. Assim é que, pela arte, arquitetura, dança ou meditação, a ação mandálica se faz sentir como agente sintonizador do homem com o universo, promovendo sua integração e equilíbrio".
Imagem e texto retirado daqui.

Embalagem para mandala.

Mandala.

Chaveiro.

Mandala.

Quadro do Divino Espírito Santo.

"Expressão milenar da cultura oriental, mandalas são diagramas concêntricos que representam a totalidade da vida, uma síntese do ser humano e do universo em que ele está inserido. Muito utilizadas nas práticas hindus e budistas, as mandalas têm atraído cada vez mais interesse no ocidente".

"A mandala é a forma mesma da vida, do crescimento a partir de um ponto nutritivo que porporciona energia ao conjunto. É a imagem do constante ir e vir entre o interior e exterior, do movimento vital de todo ser, que oscila entre a expansão e a volta ao centro para encontrar nele a fonte. É a força centrífuga, que estimula a pessoa a explorar seu próprio 'eu', e a força centrípeta, que desenvolve ao adulto a introspecção".
E eu continuo mudando.
NADA SEI (APNÉIA)

Nada sei dessa vida
Vivo sem saber
Nunca soube, nada saberei
Sigo sem saber
Que lugar me pertence
Que eu possa abandonar
Que lugar me contém
Que possa me parar
Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando enquanto o tempo me deixar
Nada sei desse mar
Nado sem saber
De seus peixes, suas perdas
De seu não respirar
Nesse mar
Os segundos insistem em naufragar
Esse mar me seduz
Mas é só pra me afogar
Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando enquanto o tempo me deixar passar
Vou errando enquanto o tempo me deixar

George Israel e Paula Toller


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Foi como um sopro.

Por um olhar.

Não fui honesto comigo. A presença da minha ausência permanece nesse lugar. Todos os dias recolho as minhas sobras. Reuno os pequenos delitos do meu pensamento. Não sei o que fazer de mim. Meu corpo contém os dias. Dias de muitos volumes para um pequeno coração embrulhado em um papel pardo e sem lembranças do que não serei.
Falk Brito

Esperando que você me leia.

Como qualquer palavra.
Observação: Depois de alguns dias com bursite, ontem, voltei a dobrar. Aproveitei a melhora do braço para criar esta mandala e dar continuidade a confecção das encomendas feitas no final do mês passado.

Os espaços vazios sempre me causaram sofrimento. Experimento ainda no corpo a ausência. Minha vida deixou saudade. Cada outro dia é um levar a erro. O silêncio frio e grave da minha falta me dá arrepios. Ainda num outro ontem gostava de me contar. Só ergo agora a voz para não lembrar. Sinto minha falta como de você.
Falk Brito

Se eu fosse um dia.

Você não deixou nenhum comentário em meus textos. Não escrevo bem? Ei, você, em frente ao monitor, é para você mesmo que eu escrevo. Coisa que faz você pensar em mim como uma pessoa estranha. Não sou estranho. Sou o resultado homogêneo de uma mistura de urgências. Não resisto a dor de todos os espaços vazios.

Enredos de fim de tarde.

Você agora sabe o porquê. Não desperdiçarei vírgulas esclarecendo. Todo começo pede um ponto final. Dias inteiramente só. Uma solidão concordante. Uma região árida e seca. Um amarelo cor de silêncio. Da mesma matéria que compõe a perda temporária de consciência. Do registro do esquecimento. Expressões de uma confusa aspiração.
Falk Brito

O papel nosso de cada dia.
Começo sempre desta maneira. Gosto do conhecido de antemão. “Estou bem. E você?”. É pouco freqüente a presença do não. Menos palavras desperdiçadas sobre qualquer amor. Outro coração que não publica os seus segredos. Porque é preciso esquecer as coisas do chão. É preciso esvaziar-se de inverno. Da síndrome do sofrimento clichê.

Das coisas que eu não posso esquecer.
FICO ASSIM SEM VOCÊ

Avião sem asa,
fogueira sem brasa,
sou eu assim sem você.
Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola,
sou eu assim sem você.

Por que é que tem que ser assim
se o meu desejo não tem fim.
Eu te quero a todo instante nem mil auto falantes
vão poder falar por mim.

Amor sem beijinho,
Bochecha sem Claudinho,
sou eu assim sem você.
Circo sem palhaço,
namoro sem amasso,
sou eu assim sem você

Tô louca pra te ver chegar,
Tô louca pra te ter nas mãos.
Deitar no teu abraço,
Retomar o pedaço que falta no meu coração.

Eu não existo longe de você
e a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver
mas o relógio tá de mal comigo
Por quê?
Por quê?

Neném sem chupeta,
Romeu sem Julieta,
sou eu assim sem você.
Carro sem estrada,
queijo sem goiabada,
sou eu assim sem você

Por que é que tem que ser assim
se o meu desejo não tem fim.
Eu te quero a todo instante nem mil auto falantes vão poder
falar por mim

Eu não existo longe de você
e a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver
mas o relógio tá de mal comigo.


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Um diálogo sob o mesmo teto.
MEU PAPEL É SER SUA COMPANHIA.
falkbrito@gmail.com