Penso cada vez mais nisto: não sou nada diante deste amor. Nunca fui senão um nada. “Sinto que sou ninguém salvo uma sombra” (Fernando Pessoa). Nenhuma coisa explica nem consola a dor de um não ser dois, de não ser nada. Convalesço de amor e o mais é nada. “Mas nada, disso tudo, diz: ‘existo’” (Mário Quintana). E se algo restar, eu lhe entrego. Talvez seja melhor.
Menino Falk

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