Basta olhar para a imagem acima para perceber que a jovem senhora retratada não é brasiliense. Trata-se da minha tia amapaense, que adotou Brasília como seu lar. Há quem diga que ela foi uma princesa em sua outra vida. Outros, que era mãe Joana (daí a mãe protetora e acolhedora). Seu amor pelas coisas vivas não são somente pelas pessoas, ama os animais e os vegetais. Não aprendi estas coisas sobre ela em livros. Aprendi prestando atenção, convivendo. “Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins” (Rubem Alves). Pois é, amor é a palavra que define melhor esta mulher apaixonada (pela família) e audaciosa (na vida). É essa a imagem que se forma ao redor de nossa paixão e gratidão por ela: paisagem. E a paisagem que nos comovem, agora que somos maiores, é a mesma que nos aparecia quando nós éramos menores: “sem passado, sem futuro, presente puro, eternidade numa bolha de sabão” (Rubem Alves). Falk Brito

Um comentário:

Karina disse...

Lindinha a minha mãe!

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