Na volta que o mundo dá
Um dia eu senti um desejo profundo
De me aventurar nesse mundo
Pra ver onde o mundo vai dar
Saí do meu canto na beira do rio
E fui prum convés de navio
Seguindo pros rumos do mar
Pisei muito porto de língua estrangeira
Amei muita moça solteira
Fiz muita cantiga por lá
Varei cordilheira, geleira e deserto
O mundo pra mim ficou perto
E a terra parou de rodar
Com o tempo
Foi dando uma coisa em meu peito
Um aperto difícil da gente explicar
Saudade, não sei bem de quê
Tristeza, não sei bom por que
Vontade até sem querer de chorar
Angústia de não se entender
Um tédio que a gente nem crê
Anseio de tudo esquecer e voltar
Juntei os meus troços num saco de pano
Telegrafei pro meu mano
Dizendo que ia chegar
Agora aprendi por que o mundo dá volta
Quanto mais a gente se solta
Mais fica no mesmo lugar
(Vicente Barreto e Paulo César Pinheiro)
Papoulas
Amor não se guarda em cofre
Embora seja riqueza
É graça de Santo Onofre
Gozo de Santa Tereza
De um coração que sofre
Como estancar da tristeza
Amor queima como enxofre
Faz da alma sua presa
Amor é chuva da tarde
Que cai e não diz a hora
Vulcão que não faz alarde
Casa onde a brasa mora
Amor é tambor na mata
Que ninguém toca e ressoa
É uma emoção barata
Que em qualquer canção ecoa
É um avião de lata
Que não devia, mas voa
Venenno mal que maltrata
Engora mata enjoa
Amor é reisado triste
Um carimbó nas estrelas
Um fado que não existe
Papoulas pela janelas
(Nilson Chaves e Zeca Baleiro)
Amor não se guarda em cofre
Embora seja riqueza
É graça de Santo Onofre
Gozo de Santa Tereza
De um coração que sofre
Como estancar da tristeza
Amor queima como enxofre
Faz da alma sua presa
Amor é chuva da tarde
Que cai e não diz a hora
Vulcão que não faz alarde
Casa onde a brasa mora
Amor é tambor na mata
Que ninguém toca e ressoa
É uma emoção barata
Que em qualquer canção ecoa
É um avião de lata
Que não devia, mas voa
Venenno mal que maltrata
Engora mata enjoa
Amor é reisado triste
Um carimbó nas estrelas
Um fado que não existe
Papoulas pela janelas
(Nilson Chaves e Zeca Baleiro)
Oração ao Divino Espírito Santo
Ó Divino Espírito Santo,
Vós que me esclareceis em tudo,
que iluminai todos os meus caminhos
para que eu possa atingir a felicidade;
Vós que concedestes o sublime dom de perdoar
e esquecer as ofensas
e até o mal que me tenham feito;
Vós que estais comigo em todos os instantes,
eu quero humildemente agradecer por tudo que tenho
e confirmar, uma vez mais, a minha intenção de nunca me afastar de Vós;
por maior que sejam ilusões ou tentações materiais;
com a esperançade um dia merecer
e poder de juntar-me a Vós
e a todos meus irmãos,
na perpétua glória e paz.
Amém.
Flor do Destino
Te amei assim como água de chuva
Que vai penetrando pra dentro do mundo
Te bebi assim como poço de rua
Que olhava dentro mas não via o fundo
Tu me deste um sonho
Eu trouxe um gosto de tucumã
Tu me deste um beijo
E a gente se amou até de manhã
Veio o sol batendo
E nos despertou
Da gente virando terra, mato,
Galho e flor
Água de riacho é clara e limpinha
Mas às vezes turva com a chuva violenta
Teu amor é um papagaio que xina
Dentro do silêncio da tarde cinzenta
E o amor é um rio
Profundo rio
De muitos sinais
Onde os barcos passam
Conforme o vento deseja e faz
Ai que ainda me lembro
Disso que ficou
Da gente virando terra, mato
Galho e flor
(Nilson Chaves e Vital Lima)
Cartão de Natal, papel de carta, papel de presente, papel para scrapbooking, marcador de páginas do Japão, texto, CD da digipix, lápis da XXV Bienal de São Paulo, maniko nekô, móbile, flores de crochê feitas pela D. Lúcia, calendário... Nossa! Quantos presentes! Martinha, adorei tudo! Muito obrigado pelo carinho. Beijos dobrados!
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