Na bolsa, a máquina digital, o caderno de intenções e o maço de papéis. No bolso, o tempo que não se conta e pequenas mudanças. Sobre o bolso e a bolsa, um breve esboço de retorno.
"Amar é mudar a alma de casa"
(Mário Quintana)
Volto a dobrar debruçado sobre o tempo que não se conta. Bendito tempo em que consigo me deixar perder. Um bem-estar experimentado na companhia de um maço de papéis e encravada no meu caderno de intenções e no cartão de memória da minha máquina digital.
"A vida é uma questão de preenchimento"
(Patrícia Dey Rey)
Sem pressa volto a descuidar
do tempo. Desando a espreguiçar os dias na máquina de registrar, no caderno de
intenções e no maço de papéis. Dobro tudo aquilo que me habita: o retorno e os
novos sabores.
"Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura" (Guimarães Rosa)